
Para a Guiné, montar a esquadra dos G-91 – Tigres (que em Moçambique chamaram depois Jaguares, nome que ainda se mantém), foi o Egidio Lopes, acompanhado pelo Ary Meca Murracas, Manuel Luís António e o então 1º Sar. Piloto Cardoso. Um grupo de alto gabarito, sempre pronto e operacional para o que desse e viesse.
O T/Cor. Hugo Damásio e o Egidio viajáram no mesmo DC-6 para a Guiné. O velho “leão” (H. Damásio) foi comandar o Grupo Operacional, mas fazia também parte da Esquadra dos Tigres. Meses depois foram chegando outros pilotos, entre os quais o Maj Pil. Av. Moreira, que ficou a comandar a esquadra, depois de estar tudo montado e operacional.
Como pormenor: quando o entao tenente Egidio Lopes foi nomeado para a Guiné, fez uma reunião com os sargentos mais antigos da Manutenção da B.A.5, tendo encarregado o 1º Sargento Marques de arranjar uma lista de mecânicos, das diversas especialidades para a esquadra da Guiné.
No dia seguinte o entao Sargento marques informou o Ten Egidio que eram todos voluntários. Foi uma negociação aturada para fazer a selecção sem ferir susceptibilidades, mas que o 1º Sarg. Marques e e 2º Sarg Resende, este com a especialidade de motores a jacto, conseguiram levar a bom termo.

A resposta do Resende mostrou realemnte a lealdade e camaradagem que existia e tais situacoes... dizendo: Então morremos os dois, e lá foi buscar um paraquedas para ir comigo. Correu tudo bem, mas o Ten Egidio ia muito desconfortável e com alguma insegurança à mistura. Insensatez, exagero? Talvez, mas era assim!
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